
Já ouvi muito de pessoas que se dizem “cultas” e com grande expertise em eventos que a contratação de uma equipe de Cerimonial é desperdício de investimento. Talvez por isso mesmo, as solenidades e acontecimentos especiais nos últimos tempos, em número cada vez maior, tendem a tornar-se um magnífico show de horrores, com gafes absurdas e “saia justas” nada efêmeras.
É preciso esclarecer que o profissional que detém o conhecimento e a verdadeira vocação do Cerimonial tem como prerrogativa os esforços para pensar e elaborar em conjunto com o organizador do evento todo o roteiro que irá propiciar adequação, fluidez e sensação de contentamento a todos os participantes. Há um pensamento estratégico, minucioso, de grande sensibilidade e que evoca muita dedicação e experiência para atingir o ápice do sucesso.
O Cerimonialista detém um vasto conjunto de informações e orientações referentes ao Protocolo, regido por normas e leis, que não são feitas para “Inglês ver”, mas para serem colocadas em prática, com respeito e lisura.
Outro escalonado erro, é acreditar que a presença de um Cerimonialista só deve ser demandada quando há na lista de convidados autoridades dos Três Poderes. Ledo engano, em todos os demais eventos é latente sua participação, já que estamos envolvendo relações humanas, nas quais vaidades, interesses, egos, representatividade e pompa estão em ebulição e precisam ter uma tratativa condizente a não macular toda a imagem do evento.
Outra situação estapafúrdia, mas frequente, é pensar que Cerimonialista e Mestre de Cerimônias são palavras e tem funções homônimas. O Mestre de Cerimônias irá conduzir o evento, realizando a leitura do roteiro já elaborado anteriormente pelo Cerimonialista, com o aval do organizador de evento e cliente primário. Ele não irá ter outro papel, a não ser que tenha esse expertise também, o que é raro!
Nesse caso, cada vez mais vale o sentido de cada um estar em seu quadrado, tendo ciência que ocupando com maestria sua área, estará contribuindo para o êxito do evento. Quando cada um quer colocar o pé no quadrado do outro… os resultados, quase sempre, são pífios.
Ah… e não dá nem para deixar de comentar a bagunça que fazem – quando com a ausência de um Cerimonialista – tem que ordenar bandeiras… Ai, é um Deus nos Acuda!!! Mas isso é conteúdo para outra reflexão…
Que possamos, a cada dia, termais conhecimentos e saibamos respeitar com humildade e gratidão, o “pedaço de cada um”. Unindo esforços com profissionalismo e altivez podemos e vamos chegar muito mais longe!
Viva o Cerimonial e Protocolo!
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