Em 2024 a temperatura máxima global ultrapassou o limite de 1.5 ºC, notícia que os especialistas consideraram alarmante. Mesmo sendo de conhecimento geral o fato de que o planeta Terra se encontra em um estado lamentável, toda notícia que cai na mídia sobre o fato é rapidamente esquecida pelo público. 

Diante da COP 30, que acontecerá este ano em Belém (PA), o mundo voltará os olhos ao Brasil. Assim, a forma como a mídia brasileira tratará as novidades que acontecerão no evento importa muito para as consequências que surgirão após a COP. 

Como o posicionamento da mídia pode mudar o futuro do mundo? 

Os responsáveis para que a sociedade não esqueça a importância de cuidarmos do planeta, o máximo possível, são os jornalistas. Não se trata somente da quantidade de vezes que uma notícia sobre um novo desastre ambiental sai na mídia, mas a efetividade que essa notícia causa no público. 

Não é apenas sobre passar adiante uma notícia, mas sim a forma como se conta essa história. Por exemplo, ao apurar o olhar jornalístico crítico, narrativas relevantes e transformadoras são construídas pelos comunicadores e, assim, postas ao conhecimento da sociedade de forma mais direta e clara. É sobre criar um filtro sobre o que é, ou não, importante para o conhecimento geral. 

Se você é um profissional da comunicação e busca aprimorar sua formação crítica para eventos e notícias climáticas, o curso Jornalismo climático: ciência, política e estratégias de cobertura, da Faculdade Cásper Líbero, é para você. 

O curso oferece um foco especial na cobertura da COP30, uma leitura transversal da emergência climática e de seus desdobramentos socioeconômicos e geopolíticos, aliada a ferramentas práticas de apuração e análise.

Professora do Curso

*Ana Carolina Amaral – Jornalista graduada pela Unesp e mestra em Ciências Holísticas pelo Schumacher College e Plymouth University (Reino Unido). Foi repórter ambiental do jornal Folha de S. Paulo, onde assinou o blog Ambiência, entre 2018 e 2024. Antes, colaborou para veículos como Globonews, Época, Superinteressante, Envolverde e Carta Capital. Produziu reportagens em 16 países e, desde 2015, tem feito a cobertura das COPs do Clima da ONU. Entre outras conferências da diplomacia ambiental. Hoje assina textos para UOL, Agência Pública e Climate Home. 

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